Nesta terça-feira (11/1) foi divulgado um novo marco na história da medicina e dos transplantes cardíacos. Um coração suíno, geneticamente modificado para a adaptação em um ser humano, foi implantado em David Bennett, 57 anos. Com uma doença cardíaca em fase terminal, sem perspectiva de tratamento disponível. Realizado no Centro Médico da Universidade de Maryland, em Baltimore, nos Estados Unidos, a nova técnica pode se tornar uma alternativa viável para a escassez de órgãos disponíveis para transplante em diversos países e, especialmente, como alternativa terapêutica para aqueles que não podem ser submetidos ao transplante tradicional.
“Era morrer ou fazer esse transplante. Eu quero viver. Eu sei que é um tiro no escuro, mas é minha última escolha”, disse Bennett antes da cirurgia.
A Food and Drug Administration dos EUA, órgão similar à Anvisa, concedeu autorização de emergência para a cirurgia em 31 de dezembro de 2021.
Por ora, o transplante demonstrou que um coração de animal geneticamente modificado pode funcionar no lugar de um humano sem rejeição imediata pelo corpo. O paciente segue sendo monitorado para que se possa definir se o procedimento, de fato, traz benefícios que salvam vidas, conforme informou a equipe médica.
Informações: CBN Brasil