Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil está em segundo lugar no mundo em número de novas notificações de casos de hanseníase, ficando atrás apenas da Índia. Por ano, são registrados cerca de 30 mil casos no país. Janeiro é considerado o mês de conscientização sobre a hanseníase e diversas ações educativas são transmitidas à população através da campanha “Janeiro Roxo”.
A DOENÇA
A hanseníase, chamada antigamente de lepra, é uma doença crônica e transmissível provocada pela bactéria Mycobacterium leprae. Apesar de seus principais sintomas serem marcas na pele, ela não é transmitida pelo toque nas feridas, e sim por contato com gotículas de saliva e secreções nasais por um longo período de tempo.
TRATAMENTO GRATUITO PELO SUS
A doença tem cura e o tratamento é gratuito e disponibilizado em todo o território nacional pelo Sistema Único de Saúde. Após iniciar o tratamento, a hanseníase já não é mais transmitida. Ao notar algum sintoma suspeito da doença, é preciso procurar uma unidade de saúde.
A hanseníase pode provocar graves incapacidades físicas se o diagnóstico demorar ou se o tratamento for inadequado. Os primeiros sinais da hanseníase são manchas claras, róseas ou avermelhadas no corpo, que ficam dormentes e sem sensibilidade ao calor, frio ou toque. Podem aparecer placas, caroços e/ou inchaços. Quando afeta os nervos, pode causar formigamento, sensação de choque, dormência e queimaduras nas mãos e pés por falta de sensibilidade, além de falta de força e problemas nos olhos.
O médico dermatologista tem importante papel no diagnóstico da Hanseníase que necessita de avaliação clínica, com aplicação de testes de sensibilidade, palpação de nervos, avaliação da força motora, e conforme avaliação do profissional.
JÁ CONHECE O DSAÚDE?
Pensando nessa necessidade, nós estamos desenvolvendo o DSaude Health Tech Studio, um conjunto de sistemas, aplicativos e dispositivos, desenvolvidos para apoiar o diagnóstico de doenças que afetam a sensibilidade dermatológica e que exigem a testagem da sensibilidade e o acompanhamento da evolução de manchas e lesões. Um aplicativo de baixo custo, fácil de usar. Pode ser disponibilizado em nuvens (CLOUD) ou neblinas (FOG) computacionais, o que viabiliza a adoção mesmo em regiões remotas, isoladas e distantes dos centros urbanos, uma iniciativa da JambuLabs.